domingo, 24 de junho de 2012

QUAL É?...



Qual é...
O dia mais belo? - Hoje...

A coisa mais fácil?- Equivocar-se...

O maior obstáculo? - Medo...

O maior erro? - Abandonar-se...

A raiz de todos os males? - Egoísmo...

A distração mais bela? - Trabalho...

A pior derrota? - Desalento...

Os maiores professores? - Crianças...

A primeira necessidade? - Comunicar-se...

De mais feliz a se fazer? - Ser útil aos demais...

O maior mistério? - A morte...

O pior defeito? - O mau humor...

A pessoa mais perigosa? - A mentirosa...

O sentimento pior? - O rancor...

O presente mais belo? - O perdão...

O mais imprescindível? - Orar...

O caminho mais rápido? - O correto...

A sensação mais grata? - A paz interior...

A expressão mais eficaz? - O sorriso...

O melhor remédio? - O otimismo...

A maior satisfação? - O dever cumprido...

A força mais potente do universo? - A fé...

As pessoas mais necessárias? - Os pais...

A coisa mais bela de todas? - O amor...


Madre Teresa de Calcutá

domingo, 17 de junho de 2012

A VIDA DO HOMEM


      Deus criou o homem e disse-lhe:
      - Vai, serás o senhor da terra e o animal superior. Grandes trabalhos e surpresas te esperam, mas de tudo triunfarás, se fizeres de tua parte. A tua felicidade muito depende do teu querer. Viverás trinta anos.
      O homem ouviu e calou-se.
      Deus criou o burro e disse-lhe:
      - Vais viver como escravo do homem, conduzi-lo a ele e a todos os fardos que te puser às costas. Serás bastante discreto e paciente para suportar, além da pesada carga, as privações que te forem impostas durante as viagens. Viverás cinquenta anos.
      O burro meditou e respondeu:
      - Escravidão, cargas, privações, e viver cinquenta anos. É muito, Senhor, bastam-me trinta.
      Deus criou o cão e disse-lhe:
      - Vais ser o companheiro do homem, de quem guardarás, sempre alerta, a porta, servindo com inteira obediência, ainda que não recebas mais que um osso para matar a fome. Sofrerás açoites, mas, humilde e fiel, tens que lamber a mão que te castiga. Viverás trinta anos.
      O cão pensou e refugou:
      - Vigiar dia e noite, ser açoitado, padecer fome e viver trinta anos. Não, Senhor, quero apenas dez.
      Deus criou o macaco e disse-lhe:
      - Vai, teu ofício é alegrar o homem. Saltando de galho em galho, ou atado a um cepo, procurarás, imitando-lhe os gestos, arremedando, fazendo esgares, dissipar-lhe a tristeza e entreter-lhe o humor. Viverás cinquenta anos.
      O macaco pestanejou e pediu:
      - Senhor, é demasiado para tão ingrato mister. Basta-me viver trinta anos.
      Tomando, então, a palavra, disse o homem:
      - Vinte anos que o burro não quis, vinte que o cão enjeitou, vinte que o macaco recusa, dai-mos, Senhor, que trinta anos são muito pouco para o rei dos animais.
      - Toma-os - acedeu o Criador. - Viverás os noventa anos, mas com uma condição -  cumprirás, em tua vida, não só o teu destino, mas o do burro, o do cão e o do macaco.
      E assim vive o homem.
      Até aos trinta, forte, corajoso, resistente, arrosta os perigos e estorvos. Luta com resolução, vence e domina. É homem.
      Dos trinta aos cinquenta, tem família, e trabalha, sem repouso, para sustentá-la. Cria os filhos, afadiga-se por educá-los e garantir-lhes o futuro. Sobre ele se acumulam os encargos. É burro.
      Dos cinquenta aos setenta, está de sentinela à família. Delicado e dócil, seu dever é defendê-la, mas já não pode, contudo, fazer valer a sua vontade. Contrariado, humilha-se e obedece. É cão.
      Dos setenta aos noventa, sem forças, curvo, trôpego, enrugado, vegeta a um canto, inútil e ridículo. Faz rir com a sua gula, sua caduquice e a sua própria rabugem. Sabe que o não tomam a sério, mas resigna-se e tem gosto em ser o palhaço das crianças. É macaco.

                                                               Xavier Marques
                                                                             

domingo, 10 de junho de 2012

NATAL DE 1980

 

Quanto entusiasmo tive no final do ano de 1980!
A família era pequena: apenas três sobrinhos. Hoje, são dez. E onze sobrinhos-netos.
Nem pensar em decorar as caixas de presentes!
Também, lá se foi a disposição...









Quando crianças, meus irmãos e eu não conhecíamos comemorações natalinas em família. O ponto alto era um almoço "melhorado" no dia 25/12. 
Colocávamos "os sapatinhos na janela do quintal" mas o Papai Noel nunca os encontrava. E não entendíamos nada, nada ao ver crianças com seus brinquedos na manhã do dia 25. Éramos muito crianças e isto ajudava. A ignorância costuma ser o melhor conhecimento.
Quando adultos, com irmãos morando fora e vindo passar o Natal em casa, foi introduzida a ceia natalina, mesmo porque, com a reunião de todos, algo teria que ser providenciado para alimentar a todos.
Viraram ótimos encontros.
As crianças (netos) ficavam muito felizes e nós também.
Hoje, somos quarenta e uma pessoas.
Quando nos reunimos todos, a casa fica cheia.
A casa até foi esticada para caber tanta gente!
Pena que, com a passagem do tempo, ela já não é tão ocupada pois a artrose já atingiu a muitos joelhos, há muitas colunas em má forma, estas coisas...
Mas as boas e antigas lembranças e as recentes também alimentam nossa memória.
Quem diz que precisamos esquecer o passado?
Quem não tem passado, não tem história...
Uma vez, li a opinião de uma socialite: "quem não sabe os nomes de seus bisavós não é pessoa bem-nascida".
Hoje, com o aumento da expectativa de vida, há maior garantia de se conhecer os nomes dos ancestrais mais distantes...
Quem não tem história é pé de couve. E olha que, conforme o "pé de couve" até pode ter...Gato, cachorro de estimação, até carro, bicicleta tem lá sua história.
Ainda mais as lembranças das comemorações natalinas que se fundamentam no nascimento de Jesus Salvador!





Nesta foto: Ricardo, Bruno e Flávia (sobrinhos).
Eva (filha de dona Nenem e do Sr. Déti, grandes amigos) e Inês, convidada de mamãe. 

domingo, 3 de junho de 2012

VARRE-SAI, 1969, PROFESSORAS DO JARDIM DE INFÂNCIA







        Da esquerda para a direita: Nercy (Diretora) e as Professoras Terezinha (eu), Maria Luiza, Vivalda e Carmem Lúcia. Falta a Sillene. Não me lembro se falta alguma outra. Carmem Lúcia substituia uma professora que se encontrava licenciada.
        Nercy era muito bonita, simpática, alegre e festeira e esta última qualidade é que me deixava 
nervosa - eu não gostava de festas.  
Mas festas eram necessárias para cobrir as despesas com o J.I. pois o bolso das professoras tinha fundo! Hoje são feitas pelo repasse das verbas governamentais.       

Foto quarentona!
       
A coelhinha é uma das filhas de Nercy.
        Quão importantes são as fotografias! Atualizam o passado, eis a verdade. Dá vida a momentos que já se foram.