Verônica não é uma cachorra. Verônica é minha sobrinha (foto acima). Sobrinha, afilhada e comadre.
Ela começou a tratar bem uma cadela de rua, uma "vira-lata", como se diz. Colocou-lhe o nome de Xuxa. Dava-lhe banho, comida e carinho.
Com pouco tempo, Xuxa se aproximou dos demais integrantes da família: pai, mãe, irmão, avó e tia. E todos nós começamos a dar-lhe atenção e carinho.
A cachorra da Verônica gostou muito de ter "dona". De sua independência, entretanto, não abriu mão. A princípio, vinha jantar e dormir. Depois, começou a aparecer mais vezes durante o dia. Quando ficou mais velha, vinha muitas vezes... Mas continuou sendo "cachorra de rua".
Verônica dava-lhe um banho caprichado. Daí a pouco, ia ela para a rua e voltava toda suja!
A cachorra adquiriu certos hábitos interessantes!
Às sextas-feiras, ia ao Colégio Santa Teresinha, onde Lucas, o irmão de Verônica, estudava.
Certa vez, ao aproximar-se da sala de aula, fecharam a porta. Ela pulou pela janela e foi ficar junto de Lucas...
Aos domingos, infalivelmente, ia à missa. Se Verônica já houvesse saído, ela ia sozinha. Verônica tinha preferência pela primeira missa matinal que, no tempo em que aqui esteve o Padre Valdemir, era celebrada na Capela de Santa Filomena, às 07:30h, se não me falha a memória. Xuxa passava, inicialmente, pela referida Capela.
Estando fechadas as portas, Xuxa seguia até à Igreja Matriz de São Sebastião onde era celebrada a segunda missa, às 09:30 ou 10:00h.
Ia entrando e conseguia encontrar sua "dona". Se demorasse muito a encontrá-la, ficava por perto de outro membro da família que encontrasse. Deitava-se debaixo do banco onde estivesse um de nós. Que horror! Todos se assustavam embora já a conhecessem! Padre Valdemir sempre acalmava os fieis dizendo: "não se preocupem não; é a cachorra da Verônica, ela é mansa..."
E por falar em Padre Valdemir...
No batizado de meu sobrinho-neto (2005), filho de Priscila, pedi-lhe:
- Ore por minha sobrinha, Padre! Está grávida e com muito enjoo. Nem consegue comer! Está tão magrinha...
Com todo fervor ele orou. Terminada a oração, fez-lhe uma proposta:
- Quer trocar os olhos comigo? Ainda lhe volto R$ 100,00...
Os lindos olhos azuis de Flávia pelos estrábicos do Padre...?! Assim não dava. Mas este defeito não lhe trazia prejuízo algum tendo em vista sua simpatia, alegria e dedicação.
Recém-ordenado, Padre Valdemir chegou aqui ainda sem carteira de motorista. Deixava o carro da Paróquia na garagem e "pernas p'ra que te quero"...
Assim conheceu quase toda a população e fez muita amizade.
Visitava os amigos jovens e conquistava também os velhos da família.
Plagiando Jorge Ben Jor: - Alô, Padre Valdemir! Aquele abraço!
E por falar em Padre Valdemir...
No batizado de meu sobrinho-neto (2005), filho de Priscila, pedi-lhe:
- Ore por minha sobrinha, Padre! Está grávida e com muito enjoo. Nem consegue comer! Está tão magrinha...
Com todo fervor ele orou. Terminada a oração, fez-lhe uma proposta:
- Quer trocar os olhos comigo? Ainda lhe volto R$ 100,00...
Os lindos olhos azuis de Flávia pelos estrábicos do Padre...?! Assim não dava. Mas este defeito não lhe trazia prejuízo algum tendo em vista sua simpatia, alegria e dedicação.
Recém-ordenado, Padre Valdemir chegou aqui ainda sem carteira de motorista. Deixava o carro da Paróquia na garagem e "pernas p'ra que te quero"...
Assim conheceu quase toda a população e fez muita amizade.
Visitava os amigos jovens e conquistava também os velhos da família.
Plagiando Jorge Ben Jor: - Alô, Padre Valdemir! Aquele abraço!