domingo, 10 de junho de 2012

NATAL DE 1980

 

Quanto entusiasmo tive no final do ano de 1980!
A família era pequena: apenas três sobrinhos. Hoje, são dez. E onze sobrinhos-netos.
Nem pensar em decorar as caixas de presentes!
Também, lá se foi a disposição...









Quando crianças, meus irmãos e eu não conhecíamos comemorações natalinas em família. O ponto alto era um almoço "melhorado" no dia 25/12. 
Colocávamos "os sapatinhos na janela do quintal" mas o Papai Noel nunca os encontrava. E não entendíamos nada, nada ao ver crianças com seus brinquedos na manhã do dia 25. Éramos muito crianças e isto ajudava. A ignorância costuma ser o melhor conhecimento.
Quando adultos, com irmãos morando fora e vindo passar o Natal em casa, foi introduzida a ceia natalina, mesmo porque, com a reunião de todos, algo teria que ser providenciado para alimentar a todos.
Viraram ótimos encontros.
As crianças (netos) ficavam muito felizes e nós também.
Hoje, somos quarenta e uma pessoas.
Quando nos reunimos todos, a casa fica cheia.
A casa até foi esticada para caber tanta gente!
Pena que, com a passagem do tempo, ela já não é tão ocupada pois a artrose já atingiu a muitos joelhos, há muitas colunas em má forma, estas coisas...
Mas as boas e antigas lembranças e as recentes também alimentam nossa memória.
Quem diz que precisamos esquecer o passado?
Quem não tem passado, não tem história...
Uma vez, li a opinião de uma socialite: "quem não sabe os nomes de seus bisavós não é pessoa bem-nascida".
Hoje, com o aumento da expectativa de vida, há maior garantia de se conhecer os nomes dos ancestrais mais distantes...
Quem não tem história é pé de couve. E olha que, conforme o "pé de couve" até pode ter...Gato, cachorro de estimação, até carro, bicicleta tem lá sua história.
Ainda mais as lembranças das comemorações natalinas que se fundamentam no nascimento de Jesus Salvador!





Nesta foto: Ricardo, Bruno e Flávia (sobrinhos).
Eva (filha de dona Nenem e do Sr. Déti, grandes amigos) e Inês, convidada de mamãe. 

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