Pai, eu vim aqui para te pedir perdão.
Contrito e arrependido está meu coração. (2x)
Pai, confesso que eu errei
Pai, confesso que te magoei.
Mas, agora, ó Pai,
As minhas culpas todas apagai,
Me ressuscita, misericórdia infinita...
Este é um canto que ouvia nas missas das crianças, no tempo do Padre Oscar Longen, SCJ, em Varre-Sai, quando Verônica e Priscila eram crianças.
Caminhando pelo largo corredor do prédio onde estamos morando provisoriamente, aqui em Itaperuna, com o coração meio sufocado, colocando-me na presença do Senhor Jesus, fui cantando assim...
Boa forma de pedir perdão a Deus.
Era cantado como Ato Penitencial.
Comecei a sentir um profundo arrependimento de pecados dos quais nem me lembrava haver cometido...
A música tem este poder. Mexe com as profundezas do coração.
Contemplando as garças que, toda tarde, retornam em bando para sua morada, fui desenrolando o novelo de situações antigas que surgiam tumultuadas.
Como Deus é bom! Concedeu-me a graça de viver até este dia e ter esta experiência tão importante!
Tudo fica armazenado nos esconderijos do subconsciente e surgem em ocasiões inesperadas, quando permitimos ou passamos por momentos maleáveis.
Que Deus traga à tona tudo o que está pesando na minha alma.
Não podemos chegar ao fim da vida sem nos livrarmos das porcarias (sujeiras/sei lá como designar) que estejam acumuladas nas gavetas de nossa memória.
Quem sabe quando será a hora? Como diz minha irmã, "temos que arrumar a mala para a viagem a cada dia"...
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