domingo, 27 de maio de 2012

CARCINOIDE!? ORAÇÃO PELOS DOENTES.



      
       Saíram espontaneamente as postagens sobre o doloroso período da minha vida pós-cirúrgica que teve início em dezembro de 1985. Ao criar meu blog, jamais pensei que falaria sobre tal assunto. Uma coisa posso garantir: reabriu minhas feridas e caí novamente na tristeza. Deus é quem sabe porque acabei partindo para este lado!
      
       Uma vez iniciado, prossigamos.
       
       Preparando-me para a morte, reencontrei a Pessoa de Jesus. Aprendi que Jesus se deixa experienciar. Não vi Jesus em nenhum canto. Nunca tive alucinações. Mas experimentei a Sua Presença, testemunhei a ação de Sua Mão Poderosa. E foi da vontade d'Ele que eu estivesse em todos os lugares por onde andei. Ele providenciou pessoas e oportunidades que me levaram aonde era da Sua vontade.
       
        Em 1989 ou 1990, participei, pela primeira vez, de uma tarde de Oração pelos Doentes. Acontecia (e deve continuar acontecendo) toda primeira quinta-feira do mês, na Igreja de São Francisco Xavier, Tijuca, Rio de Janeiro.


       O Padre expôs o Santíssimo e foram feitas as orações de adoração ao Senhor Jesus presente realmente na Sagrada Eucaristia. Após os cânticos apropriados, com o Santíssimo exposto, seguiu-se a pregação da Palavra por Maria Lúcia Vianna*, do Grupo de Oração Jesus Senhor, daquela Paróquia.


       Pregação seguida de cânticos. Cânticos, você sabe, abrem e alegram o coração. Não é como muita gente gosta de comentar sobre cantar e cantar na RCC. Ninguém é obrigado a gostar da RCC. Só não há que se preocupar: é coisa de Deus. A Igreja foi precavida e, como é de praxe, tomou a passagem bíblica que é conhecida como Princípio de Gamaliel que você pode encontrar em Atos dos Apóstolos 5, 38-39. E a RCC vai em frente sob o olhar cuidadoso dos nossos Padres e Bispos. 


       Após a Pregação da Palavra, o Padre retornou e, com o crucifixo que encima o ostensório, foi tocando cada pessoa presente. Veja que a Igreja de São Francisco Xavier é bastante grande e estava superlotada!  Quanta disposição daquele padre pequenino e franzino! A Pregadora continuou orando e foi anunciando a obra que o Senhor realizava ali. Ele é Deus e pode tudo. É o mesmo "ontem, hoje e sempre". Ele faz o que quer, quando e onde quer.


        Foi minha primeira experiência assim com  o Senhor. Compareci porque, na Igreja Santo Afonso, Tijuca, Rio de Janeiro, foi dado o aviso: "amanhã, primeira quinta-feira do mês, Oração pelos Doentes, na Igreja São Francisco Xavier".


        Ao ouvir que "o Senhor estava tocando o intestino no local de onde fora retirado um câncer", eu, sem titubear, ergui a mão e com ela assim permaneci por uns dez minutos, esperando que me mandassem baixá-la. Ninguém mandou nada.
       
        Ao ser anunciada outra cura cujo "beneficiado", imaginei, manifestar-se-ia, dei uma olhada pela multidão e não vi ninguém se identificando. Baixei o braço. Mais tarde, explicaram-me que o meu gesto foi uma tomada de posse da graça concedida. 


        Sempre compareci às Orações pelos Doentes, quando ia ao Rio e enquanto minha irmã, em cuja casa me hospedava, morou na Tijuca. Depois, ficou distante e foram surgindo as dificuldades de locomoção.




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         * A propósito de Maria Lúcia Vianna.
        Uma senhora católica apostólica romana fervorosa, responsável pelo Grupo de Oração Jesus Senhor, acima mencionado.
        Quando a conheci, era autora da página intitulada Limiar, da revista Jesus Vive e é o Senhor, publicada pela editora da Comunidade Emanuel, próxima ao Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro/RJ. Esta Comunidade tem/tinha como responsável o monge beneditino Dom Cipriano Chagas.
         Maria Lúcia também esteve à frente da criação da Casa de Marta e Maria, situada no bairro de Vila Isabel/Rio. Também publicou livros.
         Quando a Comunidade Canção Nova reuniu-se no Maracanãzinho, em 2006, Maria Lúcia faria a leitura da Segunda Epístola a Timóteo 4 e neste capítulo há o versículo 7 que diz: "Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé".
          Ela, na missa da véspera (sábado), na Igreja São Francisco Xavier, também foi chamada para fazer a mesma leitura. Ao terminar, voltou e sentou-se perto de sua amiga e com ela comentou: "o Senhor me chama. E ainda não estou preparada." Ao que a amiga retrucou: "nunca nos julgamos preparados".
          No dia seguinte, o marido, conforme combinaram na véspera, foi acordá-la por volta das 08:00h para assistir à partida de futebol da Copa do Mundo. Ela já estava morta.
          Soube deste fato em uma reunião de Grupo de Oração. Se não aconteceu exatamente assim, quem souber explicar melhor, pode postar comentário que farei correção desta página.
       
       
       

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