domingo, 11 de setembro de 2011

TATÃO DO GRIMALDO E DA LUIZINHA

Fazia, então, o Curso Normal (hoje Curso de Formação de Professores), em Natividade-RJ.

Éramos um grupo de 12 mais ou menos.

Estrada precária.

Transporte idem.

Situação econômica? Nem de longe se compara a de hoje, quando o estudante tem ônibus que vai buscá-lo na zona rural,  ótima merenda escolar, estrada asfaltada, etc.

Íamos na carroceria da caminhonete do padrinho Nego (Torino Fabri), com  bancos improvisados e uma cobertura de lona.

Corria o ano de 1964.

A estradinha de Varre-Sai a Natividade ia serpenteando a serra.

Na volta, o trajeto era mais demorado (subir é mais difícil, diz o ditado).

Era tão lento,mas tão lento, que o Tatão (filho do Grimaldo e da Luizinha) descia da carroceria, corria um pouco, chegava à frente e pedia carona ao motorista.

Fazia esta brincadeira quase todos os dias e morríamos de rir todas as vezes...

Afinal, por onde andará o Tatão (Sebastião)?

Tenho saudades dele.

E daquele tempo em que lutávamos bravamente para conquistar um lugar ao sol.

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